Jp - Tema: Ciúme

Saindo da ficção onde encontramos os dramas de Shakespeare e de Machado de Assis e passando pela história da humanidade nos casos de Cleópatra e dos filhos de Luís, o piedoso (que desintegraram o império franco após a morte do pai), encontramos como combustível dos conflitos o ciúme, este sentimento forte que pode ser motivo de piadas e de tragédias.
Na literatura ou na história os casos mais famosos de ciúme são os que envolvem um casal. Nestas situações a pessoa sofre de um medo tão intenso de perder o relacionamento que muitas das suas ações tem pouco ou nenhum raciocínio envolvido. Acabar com a vida social do parceiro e esquecer-se da própria existência são itens que fazem parte da enorme lista de problemas causados por esta fixação.
Ciúme dos filhos também é uma forma bastante conhecida e que tem sido abordada como patologia em muitos casos. Após o nascimento, os pais costumam dar mais atenção ao filho que ao parceiro. Não há problema quando o movimento é mútuo mas quando não, existem extremos onde ocorrem homícidios contra a criança por falta de controle deste sentimento. Isso acaba por destruir também a vida dos pais.
Mas não só na relação conjugal ou na familiar existe o ciúme. De fato, suas manifestações no ambiente de trabalho, em escolas e até em centros religiosos são bastante comuns. Todos conhecemos casos em que as pessoas influencadas por este sentimento usaram de má fé para tomarem postos de superiores ou impedir o crescimento de um colega. Estas práticas estão há tanto na sociedade que passam a não ter mais poder impressionador.
Na vida humana é impossível não conviver com o ciúme. Não só o alheio mas o nosso próprio, que na maioria das vezes se manifesta involuntária e despercebidamente. Assim, como outros sentimentos, ele deve ser conhecido e controlado. Para não acarretar doenças como depressão temos que nos conhecer e nos adimitir antes de nos expor e influenciar.